Saberes Docentes mobilizados para o ensino na Saúde Coletiva

FÁTIMA CRISTINA GONÇALVES DE MORAES

Saberes Docentes Mobilizados no Ensino Superior em Saúde Coletiva e o Papel das Tecnologias de Informação e Comunicação : pesquisa em Bases de Dados.

Trabalho apresentado para cumprir as exigências avaliativas da disciplina Desenvolvimento do Projeto de Pesquisa I do curso de Pós Graduação Stricto Sensu em Ciências e Saúde do Núcleo de Tecnologia Educacional para a Saúde da Universidade Federal do Rio de Janeiro, ministrada pelas Prof.ª Drª Laísa Maria Freire dos Santos e Profª Drª Taís Rabetti Giannella

Rio de Janeiro
Janeiro/2014

1 – Introdução:

A formação do docente é um interesse pessoal pela atuação profissional que viemos desenvolvendo ao longo da vida, e que encontrou na Universidade alguns questionamentos a respeito de como este processo pode ser elaborado de maneira que, conforme acontece no Ensino Básico, proporcione uma aprendizagem eficiente e por consequência um profissional eficaz no seu campo de atuação.
A Saúde Coletiva como explica Ceccim (2009) surgiu de um movimento organizado no Brasil durante as décadas de 70 e 80, que defendia o direito à saúde como luta social (p. 444)
O contexto onde ocorre este movimento também sugeriu um sentido para a saúde pretendida: “uma saúde colada no modo de andar a vida das pessoas e, portanto, muito além dos recortes preventivistas ou curativistas, saúde pública ou assistência médica, promoção versus realbilitação.”( idem, p.444)
A proposta de um novo sentido para a saúde, também trouxe a necessidade de um novo profissional da saúde com formação específica para atender a esta necessidade.

Esse contexto fortaleceu a percepção de insuficiências no ensino das profissões da saúde. O conceito de educar para o trabalho em saúde deveria deixar de ser a transferência de recursos cognitivos e tecnológicos às novas gerações de profissionais para tornar-se a formação de um quadro de militantes do setor da saúde na execução de um