sabedoria hiperborea

11987 palavras 48 páginas
Na Índia, tão castigada culturalmente pelos “Mestres da Sabedoria” de Chang
Shambalá, se deu uma solução à queda evidente da humanidade no materialismo mediante a incorporação das quatro Idades em seus eternos ciclos de retorno. As “Idades” são SATYA
YUGA (Idade do Ouro), TRETÂ YUGA (da Prata), DVÂPARA YUGA (do Bronze) e KALY YUGA (do
Ferro); claro que estes quatros “YUGAS” ou “IDADES” formam um CHATUR YUGA, o qual volta a se repetir eternamente nos vários manvataras, ou períodos de manifestação do Demiurgo. A
“queda” está aqui justificada para facilitar novas “elevações” Kármicas dentro do sinistro Plano de Evolução, no qual tem sua expressão concreta nos Manús ou Arquétipos psicóideos. Mas se trata somente de uma manobra cultural dos Mestres de Chang Shambalá, que semearam a confusão nas tradições hiperbóreas dos antigos arios: a “queda” é verdadeira e não existe nenhuma pessoa que tenha sobrevivido às “noites” que segue aos “Dias de Manifestação”, sejam Yugas ou manvantaras, quando o Demiurgo, tal qual um monstro horripilante, reabsorve em sua substância à famosa “criação material”.
Para nós terá particular importância o conceito de Kaly Yuga, equivalente esotérico da
Idade do Ferro egea, e que vamos expor de acordo à Sabedoria Hiperbórea. Mas antes diremos duas palavras sobre a “Idade do Ouro”.
Segundo dissemos a “Idade do Ouro” é uma figura exotérica fundada sobre a percepção da origem hiperbórea do espírito. Mas talvez convenha esclarecer o porquê em distintas civilizações sempre aparece vinculado com a imitação da “origem”, que é uma idéia transcendente, à imagem do “paraíso terreno”, que é uma idéia imanente. Por exemplo, na
Epopéia de Gilgamesh se descreve um paraíso habitado por Enkidu e o mesmo é “o jardim das
Hespérides” ou “os Campos Elíseos” nos mitos gregos; para não citar a Bíblia ou a Aryana Vaiji, o paraíso dos parsis, etc. Aqui deve adotar-se o seguinte critério hiperbóreo: 1º “a queda” do homem primordial, e todos os mitos

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