Ruído ocupacional
O conceito de ruído é associado a som desagradável e indesejável. Som é definido como variação da pressão atmosférica dentro dos limites de amplitude e banda de freqüências aos quais o ouvido humano responde (GERGES, 1992). O ruído afeta o ser humano simultaneamente nos planos físico, psicológico e social. Os efeitos nele produzidos pela energia sonora vão desde uma ou mais alterações passageiras até graves danos irreversíveis. Com base em FUNDACENTRO (1995), podemos dividir as ações do ruído sobre o organismo humano em:
• Efeitos sobre o sistema auditivo (mudança temporária do limiar de audição; surdez permanente; trauma acústico);
• Efeitos sobre o organismo em geral (perturbar circulação sangüínea e provocar efeitos psicológicos como o “stress”);
• Efeitos sobre rendimento do trabalho (fadiga, falta de atenção, trazendo prejuízos para qualidade do produto e desperdício de tempo e material);
• A ocorrência de acidentes (causa indireta).
O risco de lesão auditiva aumenta com o nível de pressão sonora e com o tempo de exposição. Os níveis de ruído extremamente altos podem causar perda grave da audição. O efeito do ruído sobre a acuidade auditiva depende de certos fatores físicos e do sujeito afetado. Os fatores físicos compreendem as características qualitativas do ruído, tais como: intensidade (nível de pressão sonora), o tipo (contínuo, intermitente ou de impacto), faixa de freqüência, importando também a periodicidade, duração e distribuição ao longo do dia. Além disso, a susceptibilidade varia segundo os indivíduos. Alguns indivíduos têm maior ou menor tendência em adquirir perda auditiva nas mesmas condições de trabalho (MACEDO, 1988)
Objetivo Geral
• Quantificação dos níveis de pressão sonora.
Objetivos Específicos
• Avaliar o agente ambiental ruído no ambiente de trabalho e áreas circunvizinhas;
• A partir da avaliação conjunta e sistêmica dos resultados obtidos