Ruptura epistmológica nos processos de investigação

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Ruptura Epistemológica nos Processos de Investigação

Índice
1- Introdução………………………………………………………………………..3
2- A Necessidade da Ruptura Epistemológica e Processos de Investigação……................................................................................................4/7
3- Conclusão ………………………….....................................................................8
4- Bibliografia…………………………………………………………...….............9

Introdução
O objectivo deste trabalho, que surge no âmbito da UC Objecto e Método da Sociologia, é expor a necessidade de ruptura com o senso comum aquando os processos de investigação e perceber as dificuldades que um sociólogo pode encontrar ao duvidar das evidências, ao questionar-se permanentemente e ao procurar saber a origem dos fenómenos sociais. Para tal foi utilizada a pesquisa em diversas fontes de informação, com especial destaque para os textos que constam na bibliografia de trabalho da UC. (…) A primeira tarefa da ciência social (…) é a de instaurar em norma fundamental da prática científica a conversão do pensamento, a revolução do olhar, a ruptura com o pré construído e com tudo o que, na ordem social – e no universo douto – o sustenta (…) Bourdieu, 1989 Segundo Boaventura Sousa Santos, o senso comum é “o conhecimento vulgar e prático com que no quotidiano orientamos as nossas acções e damos sentido à nossa vida”. A verdade é que desde sempre os seres humanos tentam perceber a realidade que os rodeia, atribuindo explicações aos diversos fenómenos. Isto resultou na construção de um conhecimento subjectivo – o conhecimento do senso comum, um conhecimento que embora prático é errático, ingénuo, dogmático e espontâneo, baseado em explicações simplicistas e redutoras. Torna-se então decisivo, aquando um processo de investigação, uma ruptura com todas as pré-noções e representações que este tipo de conhecimento traz consigo. Enquanto que nas ciências naturais este

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