Rumos ético-politicos do trabalho profissional
Com a perspectiva de reatualização do conservadorismo temos uma direção profissional mais afeita a mudanças; é a vertente que não rompe com o passado, mas lhe dá uma nova roupagem através da exigência pela valorização da elaboração teórica. O desafio para o trabalho profissional levá-lo a responsabilidade de planejar e colocar em ação políticas públicas e programas sociais voltados para o bem-estar coletivo. Propor ações que melhorem as condições de vida de crianças, adolescentes e adultos que estejam em qualquer tipo de risco. O código de ética do serviço social representa um marco para a categoria, pois, elaborado democraticamente, afirma não apenas um conjunto de normas, mas, um novo perfil profissional, cuja direção social, fundamentada sob a teoria social crítica postula o enfrentamento de antigas e novas expressões da questão social através da montagem de estratégias que ampliem os limites impostos à cidadania e democratizem as políticas públicas e seu acesso diante do padrão de acumulação vigente. Na profissão hoje, pretende-se encontrar meios que sirvam como uma ponte facilitadora para o ato profissional, buscando meios amplos e fáceis para a realização do trabalho do assistente social. Em 1980, o serviço social era, mas voltado ao Estado, deixando de lado a sociedade, hoje se procura entender o profissional, que agora tem uma maior ligação coma sociedade e seus problemas. Negar a questão social é de certa forma negar também os indivíduos que a vivenciam. Para ter um bom entendimento do que a sociedade passa é necessário se aprofundar em seus problemas; é uma forma de fazer o assistente social se desligar do tradicionalismo e da falta de aprofundamento nos casos apresentados a ele. Compreendemos assim, que na prática profissional devemos sim utilizar o juízo de fato e de valor, mas de uma forma certa, ética e acima de tudo profissional, pois será através dele que o assistente social conseguirá