Ruinas da igreja de Estremos-rn

Universidade Estadual
Vale do Acaraú
Curso: História / período: 3º
Disciplina: Teoria e metodologia da História
Professor: Antonio Marcos
Aluno: Marcos Paulo da silva

Igreja de São Miguel do Guajiru

Natal/RN
2014

RELATORIO

No dia 03 de maio de 1760, após a Ordem Régia do rei de Portugal, Dom José I, era instalada à primeira vila da capitania do rio grande do norte, a chamada “Nova Vila de Extremoz do norte” (Existia uma lei Portuguesa determinando que os lugares a serem batizados na America, deveriam ter nomes das localidades lusas). A vila já era mais antiga, no século XVII os jesuítas chegaram á localidade recebendo do Capitão-Mor do Rio Grande, Jerônimo de Albuquerque, cessão das terras para o trabalho de catequese com os índios (As terras partiam da atual Lagoa de Extremoz e findavam no Cabugi) e formaram a aldeia de são Miguel do Guajiru habitada pelos índios Tupi e Paiacu, e a igreja de são Miguel do Guajiru. Igreja essa que hoje se encontra em ruínas, mais que já foi elogiada pelo escritor e historiador Luiz da Câmara Cascudo (que inspecionou o lugar durante dez dias) como a mais bela igreja colonial do estado. Construída no estilo barroco, tem 16 metros de altura, 13 metros e meio de largura, 30 metros de comprimento e paredes com 80 centímetros, a nave da igreja tinha 20 metros, quatro metros a capela-mor e seis a sacristia. As paredes não tinha alicerce, eram 1,80 metros abaixo do chão. A igreja foi construída com material vindo do litoral e serviu de residência para os jesuítas.
Os índios da região foram se tornando cristão, e ficando do lado dos colonizadores. Entres os padres jesuítas que estavam com os colonizadores estava Gaspar de Samperes: arquiteto da fortaleza dos reis magos e da igreja de são Miguel do Guajiru. A localidade tinha uma fartura abundante, e era um importante centro econômico devido a disponibilidades de alimentos e a riqueza da atividade pecuarista que contava com dois currais, o curral baixo