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O dia já havia começado bem animado, todos acadêmicos se encontraram na porta da igreja católica (matriz), as sete horas da manhã partimos em um micro-ônibus em direção a Pedreira do Jorge. Chegamos por volta das sete e meia e descemos do ônibus para trilhar pelo cerrado com o professor Celiomar. No início a trilha parecia inacabável, mas foi quando chegamos a uma pequena nascente temporária que a diversão começou. Ao olhar para água e ver a tonalidade avermelhada no fundo o professor explicou que há ferro na água e com o tempo ele enferruja dando o tom avermelhado. Seguimos mais a frente até encontrarmos alguns quartzos leitosos, que é muito difícil de intemperizar, ou seja, não se decompõe fácil e quando ela se decompõe com a exposição da rocha ao ar livre, ao vento, chuva e sol. O que leva a sua decomposição fazendo com que a rocha pipoque enchendo de rachaduras se enchendo de danos se transformando em solo arenoso (areia). Uma colega nos apresentou uma obsidiana, um vidro vulcânico trazido da Serra branca, e aprendemos que essa rocha foi muito utilizada por nativos para preparação de pontas de flechas e lanças. Mais a frente encontramos uma rocha sedimentar em estado de decomposição avançado. Em nossa terceira parada – que foi mais demorada que todas as anteriores – podemos parar um pouco para sentarmos e descansarmos, foi quando o professor disse para tomar cuidado onde se sentava por causa de escorpiões, cobras e outros animais, foi quando ele nos apresentou a tapiocanga, uma rocha magmática que aparentemente me pareceu muito um coco de minhoca, mas foi explicado que fui enganado pelos agentes do intemperismo tornando a cor externa diferente da interna. Tapiocanga é uma rocha com ferro em seu interior, fazendo com que ela adquire uma coloração avermelhada. Antigamente as pessoas utilização a rocha tapiocanga para construção de alicerce no lugar de cimento e ferragem utilizados hoje, muitas pessoas utilizam ela em fossas sépticas por ser permeável e ter uma

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