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e do rádio (e, por que não, do cinema) na promoção da educação. Entre as tecnologias que o ser humano inventou estão algumas que afetaram profundamente a educação: a fala baseada em conceitos (e não apenas grunhidos ou a fala meramente denotativa), a escrita alfabética, a imprensa (primeiramente de tipo móvel), e, sem dúvida alguma, o conjunto de tecnologias eletro-eletrônicas que a partir do século passado começaram a afetar nossa vida de forma quase revolucionária: telégrafo, telefone, fotografia, cinema, rádio, televisão, vídeo, computador – hoje todas elas digitalizadas e integradas no computador e tecnologias avançadas como a nanotecnologia 1onde a intenção é fazer com que processos e produtos nanoestruturados de indústrias brasileiras atinjam faturamento em torno de US$ 1 bilhão por volta de 2012, conforme a Revista Scientific American (no 1, junho 2002), obter qualquer tipo de informação a qualquer hora e com a qualidade de que precisamos através da Internet, criar robôs que vão ao fundo do mar, constroem carros, limpam piscinas, jogam futebol, dançam e poderão até ir à guerra ao lado dos humanos. É compreensível, diante do impacto que essas novas tecnologias têm exercido sobre nossas vidas, que pensemos quase que exclusivamente nelas quando falamos em “tecnologia da educação”. No entanto, não podemos nos esquecer de que a educação continua a ser feita predominantemente pela fala e pela escrita (especialmente, neste caso, pelo texto impresso), e que a fala, a escrita e o texto impresso são, e vão sempre continuar a ser, tecnologias fundamentais para a educação. Sobre os recursos tecnológicos utilizados na educação, não farei retomada histórica, mas considerarei as invenções tecnológicas, as mudanças na realidade educacional, os fatores que interferiram e interferem nessas mudanças. Hoje se vive a efetivação de uma nova ordem mundial. No campo do trabalho, assim como no campo da educação, há uma mudança axiológica. No entanto, a vasta gama de possibilidades