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operam sob regras organizadoras, as mesmas que vão orientar a construção do objeto dessa pesquisa.
A tese está dividida em 3 partes. A primeira, O Cenário brasileiro, tem como preocupação central levantar questões que dizem respeito ao processo de integração/exclusão das classes populares frente à dinâmica das políticas de saúde. A observação beneficia-se em grande medida, das análises já disponíveis, onde está privilegiado o ponto de vista das instituições envolvidas, principalmente naquilo que se refere a decisões da esfera governamental.
11 Os dois primeiros capítulos apresentam um recorte conceitual, representando o primeiro, os desdobramentos da política de saúde desenvolvida primordialmente sob a modalidade hegemônica da "assistência médica individual" e, o segundo, as iniciativas institucionais de superar a dualidade assistência médica/saúde publica por intermédio de projetos "comunitários" de atenção integral à saúde (curativos e preventivos) onde a participação assume lugar privilegiado no discurso. Esses dois capítulos pretendem fornecer uma base empírica de corte local, gerando um núcleo de preocupações sobre o conteúdo e forma das decisões governamentais que levantam a suspeita de que a participação, a partir de dado momento histórico, passou a estabelecer-se como temática pertinente na saúde e nas políticas sociais em geral. Complementando essa Primeira Parte, o terceiro capítulo apresenta um apanhado de enunciados sobre participação em saúde no Brasil, desde 1975, por ocasião da 5 a Conferência Nacional de Saúde, onde se observa a primeira manifestação de caráter oficial sobre o assunto. Os atores sociais representados envolvem-se de forma diversificada com relação ao fenômeno participativo, emergindo com força seu caráter polêmico. Essa verificação amplia a visão sobre o tema, estimulando novas indagações a partir das ocorrências enunciativas voltadas a disciplinar a prática da participação, num período histórico definido de

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