Roteiro Painel Hidrost Tico

UFOB - Universidade Federal do Oeste da Bahia
Centro das Ciências Exatas e das Tecnologias
Laboratório de Física Experimental II – Prof. Murilo Sodré

Experiência 5: o fluido em equilíbrio – o objeto da hidrostática
1.

Introdução

Um fluido é definido comumente como uma substância que não possui forma definida, amoldando-se ao recipiente que o contem. Uma definição mais abrangente define um fluido como uma substância que não resiste a tensões de cisalhamento, podendo escoar. A pressão que atua em um corpo em equilíbrio imerso num fluido a uma profundidade h é dada pela lei de Stevin:
𝑃 = 𝑃0 + 𝜌𝑔ℎ,
Onde 𝑃0 é a pressão na superfície do fluido, é a densidade volumétrica do fluido e g a aceleração gravitacional. A princípio, para que posaamos utilizar esta equação, temos que conhecer a densidade do fluido e a pressão em sua superfície. No caso de fluidos contidos em recipientes abertos, a pressão que atua na superfície é a pressão atmosférica 𝑃𝑎𝑡𝑚 =
1 𝑎𝑡𝑚 = 1,013 . 105 𝑁/𝑚2. Isto é o que ocorre em um manômetro de tubo aberto ( ver figura abaixo). Este instrumento é utilizado para medir a diferença de pressão ( chamada pressão manométrica): 𝑃𝑚 = 𝑃 − 𝑃𝑎𝑡𝑚 = 𝜌𝑔ℎ.
Mesmo neste caso, onde a pressão superficial é conhecida, ainda resta conhecer a densidade do fluido com o qual o manômetro opera. Neste experimento, vmos utilizar um manômetro de tubo aberto que opera com uma substância desconhecida para medir a pressão manométrica no interior de um fluido de densidade também desconhecida. Então, é necessário primeiramente determinar a densidade da substância contida no manômetro, essa etapa faz parte da sua calibração. Uma vez calibrado, podemos utilizar o manômetro de tubo aberto para medir pressões em qualquer outro fluido sem que haja necessidade de se conhecer a densidade deste último.

2.

Objetivos


Entender o funcionamento de um “Ludião” e seu papel na hidrostática.

Usar o manômetro calibrado para medir a pressão em pontos de um fluido de