roteiro de radio

Locutor1: Quando se trata de abuso sexual/, O Brasil ainda não tem estrutura para atender crianças e jovens vítimas de violência sexual, e quando o crime atinge pessoas com deficiência, a ausência de políticas públicas fica ainda mais clara. / Em Aguaí /, interior de São Paulo, o repórter Allan Martins conta a história de uma família que está lutando para levar uma denúncia de abuso a julgamento
Repórter1: O desejo do menino de nove anos é colocar um terno para conversar com o juiz./ O pedido? Ele quer um segurança para ir até a praça sem medo.//
O abuso sexual teria acontecido há dois anos/ mas apesar do olhar assustado/ é possível perceber uma criança bem mais alegre e falante./ Ele conta tudo sobre a escola que estuda atualmente./
Há dois anos, a mãe o tirou da APAE/, a associação que tem unidades em todo o país e atende crianças com vários tipos de deficiência./ A família do menino fez um boletim de ocorrência contra um técnico de enfermagem/ que trabalhava no local./ Sueli Alves Pedroso de 35 anos, relata a reação do filho e a expectativa dele/, depois de ter feito a denúncia.//
Sonora Sueli (começa em 1m e 5 S ATÉ 1M E 33 S):
“O médico falou que não aconteceu nada, mas o moleque tava machucado, tá com medo, tremia que nem uma vara verde, não queria ir mais. A gente que é mãe vai pensar o que? Eu não vou, ele gritava. Eles falam: você quer conhecer o cara porque, o que você vai fazer com ele? Nada. Ele é uma pessoa doente, precisa de tratamento e de um castigo e isso o juiz pode dar.”
Repórter1: A história desta família/ é um retrato do grande desafio brasileiro no enfrentamento à violência sexual./ conseguir atendimento adequado para a vítima/ e levar o acusado a julgamento./ Por ordem judicial/, o acusado pelo abuso/, foi demitido e se mudou para outra cidade. Um interventor foi nomeado pela prefeitura para administrar a APAE. O assessor da imprensa de Aguai Jorge Luiz Costa, comentou à repercussão do caso.
Sonora Jorge Luiz Costa (começa em 2m e