rotas da minha terra
Preservação patrimonial da memória e das rodoviárias de Fernandópolis
Lucas Dutra Foresto dos Santos
RESUMO
Este artigo mostra as estações rodoviárias que existiram na cidade de Fernandópolis e sua importância para o crescimento, econômico, populacional e cultural deste município, tendo como objetivo preservar a memória desses locais e os prédios que ainda existem, através de fotos, dados históricos, depoimentos e leis governamentais irá se propor uma reconstituição da memória coletiva que em algumas gerações já se vem perdendo.
Palavras-chaves: Memória. Rodoviária. Fernandópolis. História. População.
INTRODUÇÃO "A memória, ou o conjunto de memórias, mais ou menos conscientes de uma experiência vivida ou mitificada por uma comunidade, cuja identidade é parte integrante do sentimento do passado” Pierre Nora (1978), seguindo esse pensamento de Pierre Nora de que a memória coletiva é resultado de experiências vividas por pessoas de uma região, é que surge a importância das rodoviárias para este artigo, pois elas abrigam uma população que vai além de sua região, elas são a porta de entrada da cidade, nela esta as primeiras impressões que se tem, e em uma época em que não havia muitos carros, a estação rodoviária era o principal ponto de partida, e principalmente chegada de novos moradores.
A cidade de Fernandópolis já teve três estações rodoviárias, cada uma funcionando em uma época em que antecedia a outra, conforme a cidade crescia surgia à necessidade de se transferi-la para outro local, com maior espaço para os passageiros e os ônibus. Porém com o avanço dos meios de transportes, e a facilidade de adquirir veículos particulares, a cultura da rodoviária foi sendo deixada de lado, como se pode perceber, os habitantes mais novos de nossa cidade não conhecem a historia das estações, muitos não sabem aonde se encontrava as rodoviárias antigas ou em grande parte, desconhecem que já existiram outras.
Com o pesar dessa visão de