Romantismo

Romantismo Filosófico
Essa escola se iniciou no século XVIII e por esse motivo temos que nos situar no contexto vivido na época, onde tínhamos uma necessidade de resgate de valores e de conhecimentos que estavam sendo reprimidos pelo iluminismo. As luzes dessa escola são vistas até hoje no pensamento de alguns filósofos.
Os filósofos românticos tentam contrapor o iluminismo com vários elementos, dentre eles: importâncias do espírito humano, formas contemplativas de conhecimento, culto divino, dentre outros, como os sentimentos.
Rousseau, um dos maiores expoentes do romantismo, critica o iluminismo e seu radicalismo perante o conhecimento, garantindo que para melhorar a sociedade e compreender a si mesmo é necessário guiar-se pelos sentimentos, intuições e a tendência natural. O romantismo em si da muito valor às artes, produções humanas e ainda a valores como a liberdade e o homem como tal, o que auxilia até hoje a elaboração do pensamento filosófico.
Ao contrário do que pensamos o romantismo é idealista, pois busca algo, tem uma motivação inicial, uma causa quase comum a todos os seguidores dessa tendência. Já o que não podemos dizer é que ele é racional, pelo fato de que o racionalismo procura uma sistematização do conhecimento, o que o romantismo condena.
Tivemos aqui um pouco da ideia geral do romantismo, “dar valor ao homem”. Os românticos fazem isso muito bem, pois para isso buscam validação para suas teorias e pensamentos, buscando mestres da filosofia antiga e não se embasando em conclusões analíticas retiradas do simples pensamento