Romantismo em Portugal

Referência: MASSAUD, Moisés. A literatura portuguesa. Editora Cultrix, 17ª ed. São Paulo.

p.136- “Enquadrado em momento tão crítico para a história de Portugal, entende-se que a aceitação da reforma romântica não foi pronta nem calorosa: só a acalma trazida pela Regeneração vai permitir o amplo florescimento do ideário romântico entre os letrados portugueses”.
p.137- “Contudo, as origens do Romantismo devem procuradas na Inglaterra e na Alemanha, porquanto à França coube o papel de coordenador, amplificador e divulgador do movimento”.
p.140-“Caractéristicas do Romantismo- A palavra romântico, e derivados, origina-se da forma francesa romantique (adjetivo de roman  ronant  romanz), [...] a palavra passou a romantik e romantisch, de onde foi importada por literatos franceses juntamente com a ideia, vaga então, que expressava. E da França, disseminou-se pelo o resto do mundo”.
p.141- “Com o Romantismo, abre-se um ciclo de cultura inteiramente novo, corresponde à diminuição do poder das oligarquias reinantes em favor das monarquias constitucionais ou das repúblicas federadas e ao aparecimento do Liberalismo em política moral, arte, etc”.
p.142-“No plano das teorias, das ideias e temas literários, dá-se o seguinte processo: reagindo contra os clássicos, os românticos revoltam-se contra as regras, os modelos, as normas, batem-se pela total líber dade na criação artística, e defendem a mistura e a “impureza” dos gêneros literários”.
p.142- “O ‘eu’ torna-se-lhes o universo em vivem, ou, ao menos, o centro do Universo: o romântico autocomtempla-se narcisisticamente, e faz-se espetáculo de si próprio”.
p.143- “Imerso no caos interior, o romântico acaba por sentir melancolia e tristeza que, cultivadasou meramente nascidas e continuadas durante a introversão, o levam ao tédio, ao ‘mal do século’”. “Repetido tédio, sobrevém uma terrível angústia, logo transformada em insuportável desespero”. “Para sair dele, o romântico só encontra duas saídas, apenas diferentes