Roma

Roma desenvolveu-se nas margens do rio Tibre, na Itália. Apesar de ter fortes influências gregas, os romanos nunca se igualaram aos gregos intelectual e artisticamente. Em parte, uma das razões desta diferença pode ser causa da origem geográfica (Fig. 1). A Itália não possuía muitos recursos minerais, os que se encontravam na região eram apenas o mármore, e pequenas quantidades de ferro, cobre e ouro. Além disso, a topografia da Itália é mais acessível às invasões quando comparada a grega. Por esse motivo, os romanos sempre aprimoraram seu exército desde o momento em que se instalaram em solo italiano, pois eram constantes as guerras contra novos invasores. À medida que o número de habitantes aumentava, tornou-se cada vez mais necessário a expansão para novos territórios. Assim, a sociedade romana possuía uma tendência expansionista, com constante contato com outros povos e culturas. Contato que influenciou diretamente a cultura romana, caracterizada por sua diversidade. A arquitetura de Roma seguiu este mesmo padrão de formação, sendo influenciada principalmente pela etrusca e a grega. Dos etruscos herdaram vários conhecimentos sobre urbanismo e arquitetura, como o uso de construções funcionais, por exemplo, pontes, túneis, esgotos, estradas; dos gregos absorveram os elementos decorativos, o uso das ordens gregas, a imitação das plantas dos templos e características urbanísticas também, de uma forma geral, a arte em busca de se expressar um ideal de beleza. Vide tabela 01. As ordens arquitetônicas romanas são do tipo toscana (dórica) e compósita. A toscana é a versão romana da Ordem Dórica grega, a Ordem Toscana (Fig. 2) é a mais simples das cincos ordens arquitetônicas clássicas. São características da ordem toscana: a coluna cilíndrica não acanelada e uma base; o capitel e o entablamento são lisos, sendo o equino chato e avantajado; o friso não possui ornamentos ou tríglifos, sem decoração alguma exceto pelas molduras. Outra característica da ordem toscana é a