Rogers e o Humanismo

ROGERS (1902-1987) E O NÃO-DIRETIVISMO
(PSICOLOGIA HUMANISTA)

I. TENDÊNCIAS NA PSICOLOGIA AMERICANA
Behaviorismo: impessoal, objetivo, experimental, operacional, laboratório;
Psicanálise: freudiano, neofreudiano, psicanalítico, psicologia do inconsciente, instinto;
Fenomenologia e Humanismo: fenomenológico, existencial, teoria do self, psicologia da saúde e do crescimento, ciência da experiência interior.

II. BASES CONCEITUAIS DO HUMANISMO
Kant e Hegel;
Hussrel, Heidegger, Kierkegaard, Merleau-Ponty (fenomenologia da percepção) e Jean Paul Sartre.

III. A CONTEXTUALIZAÇÃO DA PERSPECTIVA PSICOLÓGICA DE CARL ROGERS
Psicologia da aprendizagem: associacionismo (abordagem experimental e objetiva), cognitivismo (estudo de fenômenos como percepção, raciocínio), humanismo (aprendizagem escolar como aspecto de um processo de auto-realização).
Momento histórico: percepção de Rogers sobre o quadro sócio-político-cultural da América (página 73/74).

IV. ROGERS: O HOMEM, A OBRA
Nasceu em 8 de janeiro de 1902, em Illinois;
Família com crenças religiosas e rigidez moral;
Curso de Agricultura, de História, Teologia, filosofia da Educação e Teologia (doutorado em 1931).
1930: Artigos sobre personalidade e avaliação psicológica, e sobre a inteligência
Centro de orientação infantil – terapia do relacionamento;
Universidade de Ohio. Dedicou-se à análise mais formal da relação terapêutica (publica artigos – 1940/1943);
Universidade de Chicago – Centro de Aconselhamento;
1951 – Terapia centrada no cliente;
1961 – Tornar-se pessoa;
1957 – Universidade de Wisconsin: transferência de sua postura terapêutica para a postura de educador;
A partir de 1963 – abandona o magistério;
1969 – Liberdade para aprender (natureza do ser humano e condições educacionais ideais);
Criou, na Califórnia, o Centro de Estudos da Pessoa – publica, em 1970, Grupos de Encontro;
Ocupa-se dos padrões do relacionamento amoroso e publica, em 1972, o livro Novas formas de Amor;