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As mulheres dizem ter sido surpreendidas por investidas do ex-médico quando estavam sozinhas sem o marido e sem enfermeira presente (os casos teriam ocorrido durante a entrevista médica ou nos quartos particulares de recuperação). Três afirmam ter sido molestadas após sedação.
Formalmente, Abdelmassih foi acusado de estupro contra 39 ex-pacientes, mas como algumas relataram mais de um crime, há 56 acusações contra ele. Desde que foi acusado pela primeira vez, Abdelmassih negou por diversas vezes ter praticado crimes sexuais contra ex-pacientes. O ex-médico afirma que foi atacado por um "movimento de ressentimentos vingativos".
Ele também já chegou a afirmar que as mulheres que o acusam podem ter sofrido alucinações provocadas pelo anestésico propofol.
No dia 17 de agosto de 2009, o Juiz da 16ª Vara Criminal de São Paulo Bruno Paes Stranforini decretou a prisão de Abdelmassih. Em 24 de dezembro do mesmo ano, após quatro meses de cadeia, Abdelmassih foi solto após o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, ter concedido na véspera habeas corpus revogando a prisão preventiva do médico. Em maio de