Rodoanel sul-estudo denúncia devastação rodoanel sul

RODOANEL SUL- ESTUDO E DENÚNCIA DAS DEVASTAÇÕES, IRREGULARIDADES E EXTENSÃO INÚTIL DO PERCURSO PELA MATA ATLÂNTICA
DOCUMENTO SÓCIOAMBIENTAL DA REGIÃO CORTADA PELO RODOANEL SUL

CONSIDERAÇÕES
Até a década de 1950 o Brasil seguia como a maioria dos países, a matriz ferroviária, sabidamente mais eficiente, segura, barata e menos poluente que a matriz rodoviária. Com o início da estatização da malha ferroviária nacional esta foi gradativamente sucateada, em claro prejuízo da nação que durante décadas pagou a sua construção, prejuízo para os passageiros e para o transporte de cargas, encarecendo tudo pelo custo e tornando a vida dos cidadãos mais difícil.
Enquanto as ferrovias eram abandonadas, o[s] governos, contrariando a matriz ferroviária mundial, privilegiou e incentivou de todas as formas a matriz rodoviária, em tudo pior, numa posição inexplicável. Nos últimos anos o que se viu foi a completa falta de espaços para os milhões de carros e caminhões que atravancam e congestionam as ruas, avenidas e pistas das principais cidades brasileiras, especialmente a Grande São Paulo, com seus 20 milhões de habitantes, concentrados num espaço insuficiente.
Seguindo o script dos governos passados, foi decidido pelo Governo do Estado que seria construído um RODOANEL na região, desconsiderando novamente a sempre eficiente matriz ferroviária, usada e incentivada em países que costumam PLANEJAR seu futuro. Para isso não titubeou em colocar o Rodoanel Sul com 61,4 km em áreas de produção de Água, Mata Atlântica e Biodiversidade, invadindo a bacia da Represa Guarapiranga e da Represa Billings. Todos sabem que essa grande obra é um paliativo, pois tal é o estrangulamento e a quantidade de novos carros ocupando os espaços que, rápido tudo voltará a antes ou pior. Com o trecho Sul em operação, o tempo médio das viagens internas de automóveis na Região Metropolitana deve diminuir de 28,2 minutos para 27,8 minutos, menos 1,4%, segundo estudo da Dersa, publicado na imprensa. O pior