Roda de conversa

A Roda de Conversa é considerada por COELHO (2007, s/p) “um método de ressonância coletiva que consiste na criação de espaços de diálogo, em que os [...]
[sujeitos] podem se expressar e, sobretudo, escutar os outros e a si mesmos”.
Para Simonetti, Adrião e Cavasin (2007, p.247 Apud GOMES, 2008, p. 777), roda de conversa "é um espaço destinado ao diálogo, comunicação e troca de informações [...], as pessoas têm a oportunidade de adquirir capacidade de discernimento, de modo que provoque a mudança de comportamento e uma maior autonomia”. As rodas de conversas se constituem como espaços que primam por uma metodologia participativa, a qual pode ser utilizada em diversos contextos, tais como escolas, UBS, hospitais, empresas, associações de bairro, entre outros. Pode-se considerar como principais características: espaço baseado no respeito aos conhecimentos e experiências dos sujeitos participantes; valorização do sujeito, bem como da conversação; espaço de troca de idéias entre os sujeitos participantes e técnicos. Ainda, é importante destacar que a roda de conversas “é um meio profícuo de coletar informações, esclarecer idéias e posições, discutir temas emergentes e/ou polêmicos. Caracteriza-se como uma oportunidade de aprendizagem e de exploração de argumentos, sem a exigência de elaborações conclusivas. A conversa desenvolve-se num clima de informalidade, criando possibilidades de elaborações provocadas por falas e indagações. (SILVA & BERNARDES, 2007, p.54)
Pode-se destacar como finalidades:
- “[...] permitir a livre expressão de dúvidas, vivências e acontecimentos de vida”
(GOMES, 2008, p. 777).;
- capacitar e fortalecer nos sujeitos posturas coletivas e singulares;
- contribuir na construção coletiva de análise e produção de estratégias conjuntas para enfrentamento dos “problemas”;
- estimular o desenvolvimento da autonomia dos sujeitos por meio da problematização, da discussão, da troca de informações, da reflexão e, da construção da