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(Fonte: http://www.escolavesper.com.br/neonazismo/neonazismo.htm)
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A imigração e a dificuldade de assimilação dos trabalhadores das regiões periféricas da economia européia; a recessão e o desemprego; a degradação do nível de vida; a diminuição da arrecadação de impostos e o ressurgimento de velhos preconceitos étnicos e raciais favorecem, a partir dos anos 80, a retomada de movimentos autoritários e conservadores denominados "neonazistas".
Os movimentos manifestam-se de forma violenta e têm nos estrangeiros o alvo preferencial de ataque. Valendo-se também da via institucional parlamentar (Frente Nacional, na França; Liga Lombarda e Movimento Social Fascista, na Itália) para dar voz ativa às suas reivindicações, os movimentos neonazistas têm marcado a sua presença no cotidiano europeu, em especial na Alemanha, Áustria, França e Itália.
No Brasil, "carecas", "skinheads" e "white power" são alguns dos grupos em evidência nos grandes centros urbanos, que promovem ataques verbais, pichações e agressões dirigidas principalmente contra os migrantes nordestinos e a comunidade judaica.
Neonazismo em São Paulo
1. Um Outro Brasil: Do Integralismo aos Movimentos Neonazistas
Para entendermos os movimentos neonazistas no Brasil devemos nos remeter a duas épocas e locais diferentes: Primeiro, o movimento careca tem uma veia de integralismo da década de 30. E temos na Inglaterra entre as décadas de 60 e 70 o surgimento do movimento neonazista e do movimento punk que nos ajuda na compreensão da vertente brasileira.
1. Integralismo: ser ou não ser fascista, eis a questão?
Anauê! Esta era a saudação dos integralistas no inicio da década de 30. É uma expressão tupi que significa viva, salve. Era o resgate nacional do Brasil por seu principal ideólogo, Plínio Salgado. Salgado fundou em 1932 a Ação Integralista Brasileira (AIB), cujo símbolo era o S (letra grega 'sigma', que significa soma).
Plínio Salgado dá uma outra visão