Robotica

“O Instituto Americano de Robótica define os robôs como manipuladores programáveis, multifuncionais, desenhados para mover partes materiais, ferramentas ou dispositivos especializados através de movimentos programados ou para a realização de uma variedade de tarefas” (SANTAELLA,2005). Pode-se afirmar que ela emprega ferramentas, metodologias e tecnologias inerentes a grandes áreas como a engenharia mecânica, engenharia mecatrônica, engenharia elétrica e eletrônica e engenharia de computação. A robótica utiliza-se de conceitos teóricos de grandes áreas como a da matemática, da física, da química, da biologia e busca também muita inspiração em áreas mais centradas no entendimento do cérebro e do corpo humano como neurologia, fisiologia e psicologia.
Os robôs são denominados de “humanoides” quando possuem características semelhantes às nossas. Uma diferença entre os termos “robótica” e “automação” deve ser destacada. Na robótica estaria a capacidade de um robô ser inteligente, ou seja, de possuir a capacidade de discernir e tomar decisões logicas e hábeis, enquanto na automação a máquina recebe informações que são ou que outrora foram executadas por seres humanos, visando a industrialização em massa.
Levou cerca de quarenta anos para que os robôs fossem realmente introduzidos nos processos industriais, graças aos investimentos na área por parte de empresas automobilísticas, os robôs ganharam espaço e tiveram grande aceitação, sendo largamente utilizados hoje em dia nos mais diversos processos de fabricação industrial e apresentam capacidade de execução precisa e eficiente. Por possuírem sensores, os robôs tornaram-se capazes de tomar decisões, executar tarefas com alta precisão e ainda se comunicar com o ser humano. Com os avanços tecnológicos, os robôs ganharam mais espaço e atuam em diversas áreas, como: na indústria, no uso doméstico, no uso médico, no desarmamento de bombas, adentrarem em lugares radioativos, salvar pessoas em incêndios, terremotos e outras