rizontron

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Resumo:
Foram realizados experimentos, visando testar duas espécies arbóreas nativas de uma floresta da planície litorânea da Ilha do Mel, uma acumuladora de AI (Faramea marginata) e outra não acumuladora (Tapirira guianensis), frente a DOSES crescentes de AI. O primeiro experimento foi um bioensaio no interior da floresta, com a duração de 2 anos (O, 25, 50, 100, 150 mg de Al/kg de solo). O segundo, durante o mesmo período e tipo de solo, foi implementado em rizotrom (O, 100, 200 mg de Al/kg de solo), e o terceiro, em solução nutritiva (O, 0,25, 0,5, 1,0, 2,0, 4,0 e 6,0 mmol L-1 de AI) com duração de 7 meses, ambos em casa de vegetação. No experimento com T. guianensis, a aplicação do AI no solo, proporcionou um aumento nos teores deste elemento no mesmo, e uma diminuição das bases trocáveis. A capacidade de troca catiônica (CTC) foi relacionada à matéria orgânica do solo, onde neste caso encontram-se os principais sítios de troca. No solo da floresta, ocorreram modificações nas características químicas da rizosfera, com aumento nos teores de AI, K, C e P e consequentemente na CTC. Na casa de vegetação, estas diferenças não ocorreram, havendo uma maior substituição das bases trocáveis pelo AI. Na floresta, houve uma diminuição significativa no peso das folhas e um aumento no peso das raízes, correlacionadas principalmente com algumas variáveis químicas do solo, principalmente do solo rizosférico. Em relação a aspectos nutricionais, houve aumento nos teores de N, K, Fe e AI e diminuição de Ca, Mg e Mn. Onde foram aplicadas as maiores doses de AI aumentou a colonização das raízes por micorrizas. No rizotrom, houve uma tendência de diminuição nos parâmetros biométricos da planta, principalmente na raiz. Os teores de nutrientes diminuíram em todos os componentes da planta, com exceção do AI, que aumentou. No experimento realizado em hidroponia, houve aumento no desenvolvimento das plantas, e diminuição nos teores de nutrientes, devido ao efeito de diluição. Em termos

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