Riscos em Investimentos Financeiros
“Um rei de um país distante, em época remota, residia em um belíssimo palácio, na capital de seu país. Neste palácio existia uma enorme quantidade de riquezas, representadas por obras de arte, jóias, ouro, moedas, etc. Sob a ameaça de invasão por parte dos exércitos de um país inimigo, como medida de prudência, o rei resolveu mandar remover essas riquezas para um local seguro, a certa distância do palácio, o mais rápido possível. Para isso chamou dois de seus súditos, da mais absoluta confiança, e os encarregaram de transportar, cada um, a metade de suas riquezas para esse local seguro.
Esses dois súditos organizaram suas caravanas e levaram para o local seguro, determinado pelo rei, a parte da riqueza que lhes coube transportar.
O primeiro súdito escolheu o caminho mais curto e chegou ao local seguro antes do segundo. Todavia, a rota escolhida pelo primeiro foi muito arriscada, pois estava infestada de salteadores, prontos a saquear tudo o que conseguissem interceptar.
Já o segundo súdito, mais prudente do que o primeiro, escolheu uma rota mais longa, porém absolutamente segura, não colocando em riso a parte da riqueza que lhe fora confiada.”
A definição da melhor escolha no caso descrito acima depende da aversão ou tolerância aos riscos inerentes aos investimentos financeiros, pois rentabilidade e risco são questões de naturezas inversas e existem em toda operação de investimento. A tomada de decisão na hora de investir é influenciada por diversos fatores de risco, tais como: risco de mercado, risco de crédito, risco de liquidez e risco operacional.
O risco de mercado ou sistêmico é decorrente de variações que podem ocorrer no país ou de ordem mundial, sejam