Rimundo faoro - os donos do poder

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Na primeira parte do texto ele desenvolve a questão sobre o poder atribuído ao Rei na monarquia portuguesa. O Rei como chefe condutor do povo e o primeiro senhor de terra. Falta de distinção entre o poder público e o poder privado. A apropriação de terras privadas ao Rei dá origem a ausência da formação de propriedades individuais. O Rei como maior proprietário e detentor de todas as terras, impede a construção da autonomia dos nobres proprietários – ausência do desenvolvimento da burguesia independente- primeiro ponto da formação de um capitalismo orientado. A monarquia portuguesa como uma “monarquia agrária”. A formação de um Estado Moderno “consagrado pela supremacia do príncipe, a unidade do reino e a submissão dos súditos a um poder mais alto e coordenador das vontades”.
Com as navegações o surgimento da burguesia desvinculada a terra, mas presa as “rédeas douradas da Coroa”. O Estado como uma empresa do príncipe, interventor. Assim as bases do capitalismo está politicamente condicionado e a burguesia sufocada pela armada da Coroa. A Estrutura patrimonial irá permitir a expansão do capitalismo comercial mas impedirá o capitalismo industrial. As conseqüências do patrimonialismo impede o desenvolvimento do capitalismo industrial – sem o desenvolvimento das empresas individuais – q gera efeitos políticos e econômicos, ou seja, a falta do desenvolvimento da burguesia autônoma devido ao capitalismo orientado gera conseqüência vivas até na estrutura da colônia.
A península ibérica é desprovida de raízes feudais, “não conheceram as relações capitalistas na sua expressão industrial na íntegra”.
Caracterização do Estamento: um governo da minoria. O poder estamental não precisa ser legitimado ou justificado pela nação a maioria exerce o poder isoladamente. O poder não é exercido em nome da maioria. A soberania se mantém impenetrável e superior. “A minoria exerce o governo em nome próprio, não se socorre da nação para justificar o poder, ou para legitimá-lo jurídica e

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