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981 palavras 4 páginas
UESC/DCEC – EBC – 2014/2– Texto sala de aula – Revisão MPE
Transformações do Modelo de Desenvolvimento na América Latina (AL): Características do Modelo Exportador.

[...] É comum acentuar-se o alto peso relativo do setor externo nas economias primário-exportadoras dando ênfase ao papel desempenhado por suas duas variáveis básicas: as exportações (x) como variável exógena responsável pela geração de importante parcela da Renda Nacional e pelo crescimento da mesma e as importações (m) como fonte flexível de suprimento dos vários tipos de bens necessários ao atendimento de parte apreciável da demanda interna. Enunciada desta maneira sintética, a importância quantitativa destas duas componentes não se distingue da que é peculiar qualquer economia aberta. [...].
No processo de desenvolvimento europeu, o setor externo foi em geral preponderante e desempenhou basicamente aquelas duas funções acima apontadas. Contudo, mesmo mantendo um alto nível de abstração, pode-se notar diferenças qualitativas substanciais na maneira pela qual atuava aquele setor em um e outro tipo de economia. Examinemos o papel das “x” em ambos os casos.
No primeiro caso (economias Centrais), embora as exportações fossem componente importante e dinâmica não lhes cabia a exclusiva responsabilidade pelo crescimento da economia. Na realidade, essa variável exógena vinha juntar-se uma variável endógena de grande importância: o investimento (I) autônomo acompanhado de inovações tecnológicas. A combinação dessas duas variáveis, interna/externa, permitiu que o aproveitamento das oportunidades do mercado exterior se desse juntamente com a diversificação e integração da capacidade produtiva interna.
Já na América Latina não só as exportações eram praticamente a única componente autônoma do crescimento da renda como o setor exportador representava o centro dinâmico de toda a economia. É certo que a sua ação direta sobre o sistema, do ponto de vista da diversificação da capacidade produtiva, era

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