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Artes
O objeto de arte apresenta-se e apresenta arte e poesia, demandando espaço, tempo e se pauta pela disposição preconizada. Essa apresentação é recurso retórico integrado na elocução com o objetivo de alcançar as significações e públicos desejados.

Todos os elementos integrantes, textos, suporte, signos, personagens, são articulados – ou seja – postos com arte. Isso significa que cada aspecto da estrutura demanda conhecimento de fatores e variáveis intervenientes no resultado e que a operacionalização das ações tenha escopo adrede concebido. À natureza específica dessa forma de operacionalização é que se chama arte.

O referido escopo de se pôr com arte os elementos em interação significativa é construto que, por ter um tipo linguagem caracterizada pela complexidade do belo, pela polissemia, pela flexibilidade e por muitos mais aspectos, inclusive subjetivos – motivo de querelas teóricas há milênios - por essa especificidade tão fugidia, mas totalmente perceptível, rege a arte de modo muito especial e se chama poesia.

O projeto interdisciplinar nasce de locus limitado, portanto contextualizado – passa pela recuperação ampla da memória – e pela análise conceitual – para a compreensão de elementos interpretativos do cotidiano; sendo necessário compreenderem-se as linguagens em sua expressão e comunicação, linguagens reflexivas, especulares ressonantes.
Os procedimentos técnicos da síntese dos ornatos da elocução são encenados no texto poético-visual, disso decorre sua estruturação em forma especular, tal como texto decorrente de vários textos – música, poesia e imagens – produzidas a partir da análise das tópicas da invenção e segundo prescrito na disposição. Os ornatos, que figuram significações análogas às dos conceitos obtidos pela análise da matéria da invenção e da disposição, são-lhes sobrepostos, multiplicando-os como sinédoques de efeitos icônicos. Não se trata nunca de expressão de conceitos, ou de exercício de teoria estética, mas sempre

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