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CAPA

Holanda Cavalcanti

Transmissão d
EM GRANDE ESCALA

6

REVISTA FURNAS

ANO XXX

Nº 312

SETEMBRO 2004

Subestação de Ibiúna é referência mundial na tecnologia de transmissão em corrente contínua de alta tensão

S

e as dez usinas hidrelétricas e as duas termelétricas que compõem o parque

gerador de FURNAS fossem comparadas a fábricas de energia, as 43 subestações integrantes de seu sistema de transmissão seriam, por analogia, os centros atacadistas.

e energia

Dentro desta vasta rede que se estende pelas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, a Subestação de Ibiúna destaca-se como um grande centro de distribuição de energia em larga escala.
Subordinada ao Departamento de Produção São Roque (DRQ.O), criado juntamente com o Departamento de Produção
Paraná (DRP.O) para dar suporte à transmissão da energia gerada por Itaipu, a
Subestação de Ibiúna (STIN.O) é considerada a maior unidade conversora de corrente contínua em alta tensão do mundo. Instalada em um terreno com mais de 270 hectares e possuindo uma área energizada de cerca de 63 hectares, este verdadeiro complexo industrial, localizado no interior do estado de São Paulo, é responsável pela transmissão de cerca de 37.000 gigawatt/ hora (GWh), energia equivalente a 13% do consumo do país e a 43% do consumo do estado de São Paulo.
Segundo Eduardo Capps Neto, gerente da unidade de Ibiúna, a subestação tem um papel relevante no segmento de transmissão do Sistema Interligado Nacional. “A STIN.O ocupa uma posição estratégica no setor elétrico brasileiro. Por fazer parte do sistema de transmissão da Usina de Itaipu, realizamos o transporte do maior bloco de energia do país, servindo como referência tecnológica de transmissão em corrente contínua. Nossa unidade possui equipamentos exclusivos como conversores HVDC, transformadores conversores, bancos de filtros para harmônicos de 3ª, 5ª, 11ª e 13ª ordem e bancos de filtros high-pass”, ressaltou.

Setor de 345 kV e filtros de corrente alternada

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