Revoluções Inglesas

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Absolutismo e sociedade na Inglaterra do século XVI
No século XVI a monarquia inglesa era absolutista (mas o Parlamento já tinha grande representatividade nas decisões políticas e econômicas). Seus governantes tinham enorme poder. Esse foi o caso, por exemplo, da rainha Elizabeth I. No seu reinado, assistiu-se ao enriquecimento da burguesia (comerciantes e donos de manufaturas), da pequena nobreza rural (gentry, em inglês) e dos pequenos proprietários rurais (yeomen, em inglês). Para criar ovelhas (e extrair lã), eles cercavam domínios, e expulsavam as famílias que lá viviam. A essa prática, deu-se o nome de cercamentos. Sem terra onde plantar ou criar, os camponeses vagavam pelas estradas ou iam para as cidades, sobretudo para Londres, onde se ofereciam para trabalhar por baixíssimos salários.
Monarquia x Parlamento
Com a morte da rainha Elizabeth I, seu primo Jaime I, assumiu o trono inglês (1603-1625) - pois a rainha não tinha filhos, dando início à dinastia Stuart. Durante essa dinastia, ocorreram vários conflitos envolvendo diferentes grupos sociais e religiões.
A maior parte da gentry e da burguesia seguia o puritanismo/calvinismo e defendia que cada um deveria agir conforme a Bíblia e a sua própria consciência. Para os puritanos, a Igreja deveria ser independente do Estado. Já a alta nobreza e o rei inglês praticavam o anglicanismo, religião que adota rituais católicos e doutrina protestante e o chefe da Igreja é o próprio rei.
O Parlamento inglês não estava satisfeito com a forma como Jaime I vinha governando. Para aumentar ainda mais essa rivalidade, julgando ter direito divino, Jaime tentou impor o anglicanismo a todos os seus súditos. Além disso, criou impostos e aumentou os já existentes. Mas como a maioria no Parlamento se opôs a essas medidas, o rei mandou fechá-lo, revelando assim, seu absolutismo.
Carlos I, sucessor e filho de Jaime I, a partir de 1625 , também se mostrou autoritário, aumentou os impostos e também demonstrou simpatia à

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