Revolução Russa

Colégio Sagrado Coração de Maria - BH

Revolução Russa

* Aluna: Clara Rohlfs Naves – nº 13
* Professora: Helga Possas
* Turma: 3º Ano – A

A Rússia do século XIX era marcada por um cenário cujas características sociais, econômicas, políticas e culturais eram definidas por um enorme atraso em relação aos outros paises da Europa ocidental, como França, Alemanha e Inglaterra, apesar de se destacar junto a elas como grande potencia mundial. Com uma economia baseada em uma estrutura agrária e uma sociedade, composta por indivíduos de diferentes nacionalidades, predominantemente rural, as propriedades de terra estavam concentradas nas mãos do clero e da nobreza. O processo tardio de industrialização e os capitais estrangeiros investidos nas indústrias deram espaço para o surgimento de uma burguesia fraca. Nas cidades, regidos sob o comando de um governo absolutista, governado pelo Czar Nicolau II, encontravam-se os operários, que viviam uma realidade de exploração extrema nas fabricas, uma vez que eram submetidos a jornadas entre 12 e 16 horas de trabalho, sem intervalos para descanso; a comida não estava em condições de consumo, e os locais de trabalho eram sujos e cheiravam mal, sem contar com os baixos salários, a falta de segurança e a proibição de criação de sindicatos. Tudo isso, em outras palavras, só confirmava a impossibilidade de se trabalhar e viver nessas condições. Constantemente, o operariado entrava em confronto com o Czar para que as idéias marxistas fossem difundidas. Aos poucos, com a divulgação de tais pensamentos, foi criado o primeiro partido político de caráter marxista, o chamado POSDR (Partido Operário Social-Democrático Russo). Dentro desse agrupamento, surgiram duas ramificações: os Bolcheviques, que em russo significa maioria, e os Mencheviques, ou minoria. Os primeiros eram a favor de