revolução pernabucana

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REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA 1817

No início do século XIX, apesar de todos os conflitos ocorridos no Brasil, Portugal ainda mantinha sua colônia americana. A partir de 1808, ela se tornaria sede do Império Português, pois a família real, fugindo das tropas de Napoleão, instalou-se no Brasil com todos os seus funcionários. O monarca português dava indícios que viera para edificar na América um novo império, afastando a ideia de retorno a Lisboa elevando, em 1815, o Brasil à condição de reino Unido a Portugal e Algarves. O Brasil deixara de ser, na prática, colônia em janeiro de 1808, quando da passagem de D. João pela Bahia e da abertura dos portos, seguida da instalação da corte no Rio de janeiro, em fevereiro do mesmo ano, e da autorização para a instalação de manufaturas, além de providências que visavam à dinamização das atividades agrícolas e pecuárias. Apesar de todas essas mudanças provocadas pela vinda da família real, a insatisfação crescia em diversas partes do Brasil. O descontentamento era ainda maior no Nordeste, particularmente em Pernambuco, a região era grande produtora de açúcar e algodão, enfrentava uma crise causada pela baixa dos preços desses gêneros no mercado externo. Em adição a isso, em todo o Nordeste os efeitos da recessão eram agravados pela seca, que diminuíra a produção dos setores de abastecimento e da agroexportação. Pernambuco ainda convivia com a exploração dos comerciantes portugueses, que estabeleciam os preços dos produtos agrícolas que compravam e dos alimentos e artigos que vendiam. Contudo, para todos os efeitos o Brasil passou a ser visto pelo mundo, como Portugal na America, pois aqui não ocorrera nada que se assemelhasse ao que estava se passando no resto da América. È bem verdade que houve duas inconfidências, que geraram certa apreensão, por parte da administração colonial: a mineira e a baiana, “dos alfaiates”. Porém nenhuma delas teve qualquer significado externo, e sua repercussão internacional foi zero. O Brasil era,

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