A Revolução Liberal Napoleão estava à frente do império francês, e como queria dominar toda a Europa, mas não conseguia por causa dos ingleses, ordenou que todos os países europeus fechassem os seus portos aos navios ingleses. Isto foi o bloqueio continental. Portugal não aderiu ao bloqueio continental porque era um velho aliado de Inglaterra. Assim França invade Portugal. Com o inicio das invasões napoleónicas a corte vai para o Brasil. A primeira invasão napoleónica, em 1807, foi comandada por Junot, que mandou substituir a bandeira de Portugal pela francesa e passou ele a governar Portugal. As tropas francesas destruíram , incendiaram e mataram. Entretanto os ingleses vieram ajudar militarmente. Assim, surgiu um exército anglo-português, comandado por Wellesley, que atacou os franceses, vencendo-os nas batalhas de Roliça e Vimeiro. Com a Convenção de Sintra, as tropas francesas saíram de Portugal. A segunda invasão, em 1809, comandada por Soult, entrou em Portugal em direcção ao Porto, onde encontrou resistência e acabou por abandonar o país. A terceira invasão, em 1810, comandada por Massena, dirigiu-se para Coimbra, onde se deu a batalha do Buçaco. Depois dirigiu-se para Lisboa, onde foi derrotada. Apesar dos franceses terem sido expulsos de Portugal em 1811, os portugueses viviam descontentes: a família real e a corte portuguesa continuavam a viver no Brasil; o reino tinha ficado pobre e desorganizado com as invasões; os ingleses não saíram de Portugal e controlaram quase todo o comércio com o Brasil. Era necessário expulsar os ingleses de Portugal e obrigar o rei a voltar do Brasil. O povo português queria um governo liberal que garantisse igualdade e liberdade. Em 1817, o general Gomes Freire de Andrade fez uma tentativa para expulsar os ingleses. Em 1818, um grupo de burgueses portuenses, entre os quais se destacava Manuel Fernandes Tomás, formou uma sociedade secreta chamada sinédrio. No dia 24 de agosto de 1820, os conspiradores deram