Revolução inglesaa

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olução Inglesa do Século XVII
Introdução
A Revolução Inglesa do século XVII representou a primeira manifestação de crise do sistema da época moderna, identificado com o absolutismo. O poder monárquico, severamente limitado, cedeu a maior parte de suas prerrogativas ao Parlamento e instaurou-se o regime parlamentarista que permanece até hoje. O processo começou com a Revolução Puritana de 1640 e terminou com a Revolução Gloriosa de 1688.
Esse movimento revolucionário criou as condições indispensáveis para a Revolução Industrial do século XVIII, limpando terreno para o avanço do capitalismo. Deve ser considerada a primeira revolução burguesa da história da Europa.
As Transformações Econômicos – Sociais
Durante os séculos XV e XVI a Inglaterra passou por grandes e decisivas transformações econômicas. Passou a ter neste período, a maior indústria têxtil da Europa e a produzir mais de quatro quintos de todo o carvão do continente. A indústria têxtil, havia se espalhado pelas aldeias dando início ao chamado sistema de produção doméstica. Neste sistema, a técnica de produção permanece ainda artesanal, existindo já uma divisão (especialização) do trabalho e o capital dominou a produção. O carvão servia de base a toda uma série de indústrias, novas e velhas, que exigiam enormes somas de capital. As construções navais se desenvolviam rapidamente. No campo, o desenvolvimento capitalista, também era intenso, estimulado tanto pelos negócios de lã quanto pela criação de um mercado para os produtos agrícolas. Se o comércio era até bem pouco a única atividade econômica sob domínio do capital, agora também a indústria e a agricultura começavam a ser por ele dominadas. A partir de uma expansão do mercado interno e de uma crescente divisão do trabalho, havia se originado no interior de uma estrutura econômica ainda feudal um incipiente mais dinâmico núcleo capitalista.
Na hierarquia social inglesa, a gentry formava uma nobreza de status mais do que de sangue. Seus membros, os

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