Revolução Inglesa

Revolução Inglesa.
No século XVII no ano de 1640, a Inglaterra viveu um período de transformações sociais e políticas conhecido por Revolução Inglesa. Os camponeses foram obrigados a irem para as cidades buscando empregos com baixos salários nas manufaturas e nas pequenas fábricas que iam surgindo. Assim sendo, os industriais e os comerciantes começaram a enriquecer rapidamente.
As burguesias que eram formadas pelos industriais e pelos comerciantes enriquecidos passaram junto com a nobreza a considerar o controle dos reis absolutistas sobre a economia e passaram a reagir contra o absolutismo real. Com a morte da rainha Elizabeth I, seu primo titulado como Jaime I assumiu o lugar de Ellizabeth I exigindo o reconhecimento como rei.
Jaime I tentou impor o anglicanismo para aumentar o poder em suas mãos perseguindo os católicos e os calvinistas. Através do seu comportamento, Jaime I conseguiu irar boa parte do Parlamento e quando decidiu criar novos impostos e aumentar os que já existiam, o relacionamento piorou. O Parlamento reagiu contra o aumento e os novos impostos e o rei dissolveu a Câmara dos Lordes e a dos Comuns.
O sucessor de Jaime I foi seu filho Carlos I que se mostrou mais autoritário, intolerante e impopular que seu pai. Após assumir o poder, entrou em guerra com a França e reabriu o Parlamento, pois necessitava de dinheiro. O Parlamento por sua vez fez com que o rei assinasse a Petição de Direitos em 1628 que proibia o rei de convocar o exército, de propor novos impostos sem a aprovação do Parlamento. Carlos I assinou a petição e um ano depois voltou atrás dissolvendo novamente o Parlamento. Novamente tentaram impor o anglicanismo aos ingleses, escoceses e irlandeses, mas os puritanos e presbiterianos reagiram e foram perseguidos, presos e castigados pelo governo.
O início da revolução deu-se quando os parlamentares puritanos e presbiterianos se revoltaram contra o absolutismo. Exigiram a prisão de dois ministros do rei e aprovaram uma lei