Revolução Industrial

Revolução Industrial

Onde e como se deu
A Inglaterra, bem como o resto do continente europeu do século XVIII, encontrava-se numa condição de inércia, onde a população vivia maioritariamente no campo e o que lá produziam era para a sua sobrevivência.
Fora também um período caracterizado pelo artesanato, arte hierarquicamente adquirida desde a Idade Média.
No entanto, fatores como: um grande número de diversificadas matérias primas (providas das colónias inglesas no continente americano e asiático) como o carvão, o algodão, o ferro e a lã; uma melhoria nas vias de comunicação (tanto marítimas como pedestres); bem como um aumento populacional que consequentemente trouxe uma elevada oferta de mão de obra; foram as razões que elevaram ao arranque da Revolução Industrial. Isto porque havia uma enorme necessidade de renovação, mas principalmente, de inovação.
Foi então que no século XVIII, entre o ano 1760 a 1860, e com a mecanização dos sistemas de produção, que a Inglaterra se tornou pioneira da Revolução Industrial e se revelou como primeira potência mundial.
Com o surgimento de industriais, a hegemonia económica inglesa deveu-se sobretudo ao seu fácil acesso a riquezas minerais, ao seu sumptuoso nível de produção de equipamentos, como a “maquinaria-ferramenta”, carris e outros meios de transporte, e a níveis de bens de consumo como é exemplo do algodão.

Como se difundiu?
Só no período entre o ano de 1860 a 1900, uma década após a industrialização em território inglês, é que outros países como a Alemanha, os Estados Unidos e o Japão confrontaram este domínio industrial.
Desta forma surgiu uma segunda revolução industrial, datada em meados do ano de 1860, trazendo novos meios energéticos (com a utilização dos combustíveis derivados do petróleo, bem como da energia elétrica), e uma inovada maquinaria (como o motor de explosão e o gerador elétrico), distinguindo-se também pela diversificação industrial a nível químico e siderurgia (com o emprego do aço),