Revolução francesa e o terceiro setor

A França no século XVIII sofreu um grande crescimento demográfico, mas não aconteceu isso com o econômico. Para agravar a situação o absolutismo de Luís XVI ainda era ligado à teoria do direito divino do rei. Ele governou sem preocupar-se às contradições sociais e econômicas do povo. As decisões tomadas na época por Luís XVI são opostas as ideias do Terceiro Setor, que se trata de instituições sem fins lucrativos e ligações com o governo na qual seu principal objetivo é inserir as pessoas à sociedade de uma forma mais igualitária. No documentário “A Revolução Francesa” também é possível notar-se que em vez de tentar melhorar os problemas econômicos no qual o país enfrentava, Luís XVI promoveu muitos gastos com a corte de Versalhes, guerra dos Bourbons e dos Sete Anos e a da Independência dos Estados Unidos, comprometendo assim todo o império colonial francês. O que também é notável é como existiu uma desigualdade grande naquela época, tornando o pão, um alimento de muita importância para eles, proibitivo à população de baixa renda. A Revolução Francesa é considerada como maturidade da burguesia. Ela liderava as finanças, o comécio, a indústria, enfim, todas as atividades centrais do capitalismo. O seu desenvolvimento encontrava obstáculos devido à política do Antigo Regime. “Os burgueses franceses de 1789 afirmavam que a libertação da burguesia era a emancipação de toda a humanidade” (Karl Marx e Friedrich Engels). Desde a década de 70 organizações não governamentais surgiram para tentar dar um bem-estar melhor a todos. Essas organizações oferecem coisas como educação, saúde e lazer. Elas conseguem melhorar as lacunas deixadas pelo governo e o capitalismo.

Karoline do Nascimento