Revolução do Haiti

Introdução No ano de 1492, quando Cristóvão Colombo chegou ao lado ocidental da América central, no território que conhecemos como Haiti. A colônia francesa de São Domingos sustentou um dos mais lucrativos negócios para a França. Um estado composto em sua grande maioria de afrodescendentes, o trabalho escravo era totalmente desumano e por décadas este foi um dos motivos da revolta em 1791 em que seria iniciada e mobilizada por negros, sob a liderança de Toussaint Louverture e conformou a única rebelião vitoriosa de escravos. A pós-independência em 1804, transformou a antes mais rica colônia da América Latina, no mais pobre país ocidental, cujo respeito mínimo às instituições democráticas, ao meio-ambiente e aos direitos humanos ainda é uma distante ilusão. A grave crise social, econômica e política, pela qual passa o país e têm raízes profundas em seu processo histórico. O Haiti foi o primeiro país latino americano a ser tornar independente da França, também conhecida como revolução haitiana (1791-1804).
REVOLUÇÃO DO HAITI

A independência do Haiti, influenciada pela Revolução Francesa, é considerada a única revolta de escravos bem-sucedida. O seu movimento de independência, dirigida contra os colonizadores franceses e invasores britânicos e espanhóis foi o mais violento de todo o continente americano, o único feito por escravos africanos, que massacraram a população branca, onde assumiram o poder e instalaram o primeiro Estado negro da América. Por décadas, a colônia francesa de São Domingos sustentou um dos mais lucrativos negócios do Novo Mundo com o chicote apontado para o corpo dos escravos africanos, o trabalho na cana era exaustivo e desumano. Os negros cavavam valas para o plantio das mudas, cuidavam dos brotos, zelavam pelo crescimento, faziam a colheita e toda a fabricação do açúcar. Os lucros dependiam da exploração do trabalho. A manutenção da escravidão pelos donos de engenho se baseava em castigos brutais,