Revolucao francesa

DEFORMAÇÃO DAS ROCHAS Todas as rochas, quando sujeitas a condições diferentes às da sua formação podem-se deformar, ou seja, sofrer alterações de volume e/ou de forma. Esta deformação está relacionada essencialmente com as tensões a que as rochas estão sujeitas, forças aplicadas por unidade de área. Quando isto acontece as rochas podem dobrar, formando dobras, ou fracturar, formando falhas. As tensões a que as rochas podem estar sujeitas são: Tensões de compressão – levam à redução do volume da rocha na direcção da força exercida e ao aumento na direcção perpendicular, podendo fracturá-la. Tensão distensiva – levam ao alongamento ou fractura da rocha na direcção de actuação da força. Tensão de cisalhamento – levam à deformação por movimentos paralelos e em sentidos opostos.

Como resposta a estas tensões os materiais podem apresentar as seguintes deformações: Deformação elástica – ocorre a deformação enquanto o material está sujeito à tensão mas deixa de o fazer quando pára essa tensão. É uma alteração reversível. Como exemplo temos as molas ou as borrachas. É de notar que todo o material tem um limite de elasticidade, ou seja um ponto a partir do qual a deformação se torna irreversível, não volta à forma inicial, mesmo que cesse a tensão. Deformação plástica – a rocha mantém-se deformada mesmo quando acaba a actuação da tensão. Esta alteração é irreversível. A plasticina é um exemplo de um material plástico. Deformação frágil – a rocha fractura, parte. É também irreversível. Temos como exemplo o vidro.

Tendo em atenção estas diferentes deformações as rochas tendem a apresentar apenas dois tipos de comportamentos, o frágil e o dúctil, visto que o limite de elasticidade de uma rocha é normalmente baixo. Comportamento frágil ou rígido – a rocha fractura quando sujeita a tensões. Está relacionado com baixas pressões e temperaturas e leva à formação de falhas. Comportamento dúctil – a rocha sofre alterações da forma e do volume sem fracturar. Estão relacionadas