Revolução de 1930

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A eleição presidencial para sucessão de Washington Luís contrapôs as oligarquias cafeicultoras paulistas às oligarquias regionais. Os dois grupos políticos prometeram publicamente acatar os resultados da eleição. No final do pleito, o candidato vitorioso foi o paulista Júlio Prestes. A Aliança Liberal, porém criticou o resultado eleitoral denunciando a ocorrência de fraude.

Na realidade, os dois candidatos recorreram a conhecida e desenfreada prática da fraude eleitoral. Não obstante, políticos mais radicais pertencentes a Aliança Liberal não estavam dispostos a aceitar o resultado das urnas e se uniram para conspirar contra a posse do presidente eleito. Entres os líderes do movimento conspirador estavam os gaúchos Osvaldo Aranha e João Neves da Fontoura, o mineiro Virgílio de Melo Franco e os líderes tenentistas Juarez Távora e João Alberto.

Ao aproximar-se da posse de Júlio Prestes na presidência da República, a tensão política cresceu. Nessa conjuntura, o Governo Federal recorreu à prática da "degola" anulando a vitória de muitos deputados eleitos por Minas Gerais e Paraíba. Temendo que o movimento conspirador se radicalizasse a ponto de desencadear uma violenta guerra civil, os setores mais conservadores das oligarquias regionais dissidentes que estavam agrupadas na Aliança Liberal assumiram a condução da conspiração mostrando-se favorável a tomada do poder por meio de um golpe.

A era Vargas

O assassinato de João Pessoa foi o estopim da ação conspiratória. O episódio estava vinculado aos problemas internos da Paraíba, mas foi o pretexto para desencadear o movimento armado de derrubada do governo de Washington Luís. A revolta armada começou no Rio Grande do Sul, sob o comando de Góes Monteiro, em 3 de outubro de 1930. No dia seguinte, foi a vez do Nordeste, sob o comando de Juarez Távora.

Porém, antes mesmo que as tropas governamentais enfrentassem as forças rebeldes, as Forças Armadas (o Exército e Marinha) depuseram o presidente Washington

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