Revoltas

Revoltas. Crise do Período Colonial.

Revolta de Felipe dos Santos
Embora faça parte da crise do sistema colonial, a revolta liderada por Felipe dos Santos ainda discutia questões específicas do sistema colonial. A revolta estava contra a instalação das casas de fundição, cujo objetivo era controlar a extração de ouro nas minas ao realizar a contagem das barras de ouro.

Inconfidência Mineira
Liderada por intelectuais influenciadas pelas ideias iluministas de liberdade e igualdade, os conspiradores tinham as seguintes respostas: Fundação de uma Universidade em Vila Rica, desenvolvimento de manufaturas têxteis, perdão de todas as dúvidas com a fazenda Real e libertação do distrito. Domaneiro para toda a população mineira. O plano era proclamar uma república em Minas Gerais, esperando um apoio posterior de São Paulo e Rio de Janeiro, utilizando a decretação da derrama para levantar o povo contra o rei. Porém a revolta não chegou a acontecer em função da denúncia de Joaquim Silvicio dos Reis.

Conjuração Baiana
O alto preço dos alimentos, embora estivessem em falta e as más condições de vida de grande parte da população criaram em Salvador um ambiente propício para uma revolta. No dia 12 de Agosto de 1798, alguns locais próximos a Salvador amanheceram cobertos de cartazes chamando o povo a revolução. Os integrantes do movimento, que também sofreram influência da Revolução francesa, distribuíam panfletos com palavras de ordem. Participaram pequenos comerciantes, soldados, artesãos, alfaiates, negros libertos e até escravos o que conferiu a revolta um forte construído de oposição aos membros de elite econômica e social. As autoridades reagiam rápido e violentamente. Muitos envolvidos foram condenados à morte, executados e esquartejados, a exemplo do que ocorreria com Tiradentes.