Revolta de beckman

3885 palavras 16 páginas
INTRODUÇÃO

A Revolta de Beckman que aconteceu em 1684 foi um levante que ocorreu devido a insatisfação da população com políticas adotadas pelo governo local e pela Coroa e com a pressão jesuítica na questão indígena. Pretendo nesse trabalho expor os aspectos da sociedade mostrando os motivos que levaram a esse levante, com especial atenção ao governo, aos jesuítas e aos índios, e sua inter-relação.
REVOLTA DE BECKMAN

A chamada “Revolta de Beckman” eclodiu em 1684 no Maranhão liderada por Manuel Beckman (ou Bequimão), um senhor de engenho. Os motivos para o motim podem ser colocados como a falta de mão-de-obra, uma vez que a indígena foi proibida; a luta dos jesuítas para o fim da escravidão dos gentios, as políticas do governo e o estanco, monopólio do comércio. Na véspera da procissão do Nosso Senhor dos Passos, os amotinados se reuniram no convento dos franciscanos, por onde haviam entrado através de uma fenda. Lá dentro os rebeldes ouviram as palavras de Manuel Beckman, que insuflou os moradores contra o estanco, os jesuítas e lembrou a todos as misérias do Estado do Maranhão, por ele atribuídas à ausência do governador Sá e Meneses, que residia em Belém. Após algumas hesitações, e encorajados pelo líder, todos chegaram a um acordo, e então, “saiu pela brecha por onde tinha entrado o monstruoso corpo daquela desordem”. (CHAMBOULEYRON, 2006) Tomando a cidade de São Luís, os rebeldes dominaram a guarda e passaram a controlar as casas do estanco. Uma vez no poder, formaram uma junta composta pelos procuradores dos Três Estados – nobreza (Manuel Beckman e Eugênio Ribeiro Maranhão), o clero (o vigário-geral Inácio da Fonseca e o religioso carmelita Inácio da Assunção) e o povo (os mecânicos Francisco Dias Deiró e Belquior Gonçalves). Um dia depois Manuel Beckman e Eugênio Ribeiro Maranhão foram à Câmara e declararam que os capitães João de Sousa de Castro e Manuel Coutinho e Tomás Beckman “governassem com os ditos oficiais da Câmara que ao presente

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