Revolta de beckmam

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A REVOLTA DE BECKAM SOB O OLHAR DA HISTORIOGRAFIA CONTEMPORÂNEA Os estudos sobre as rebeliões coloniais, principalmente os estudos didáticos, ao longo do século XX cunharam o termo “nativismo”, associado a formas como revolução nativista, sentimento nativista, movimentos nativistas, traduzindo manifestações contrárias a Portugal e com certo viés autonomista. Sobre essa questão o historiador Luciano Figueiredo (2005) analisa:
[...] Rocha Pombo defenderia que “se ia assim gerando, na alma do povo em formação, um forte sentimento do próprio valor, e logo uma consciência jurídica em colisão com as condições da mãe-pária”
Essa forma de conceber o passado, contudo, que ainda sobrevive, fere uma das regras da história. Atribuir a uma determinada época certos significados que então inexistiam compromete a interpretação da real dimensão da ação dos homens e das condições desse tempo que passou [...]
Firmou-se com grande força a idéia deque as revoltas na época colonial traduziam um sentimento de resistência ao domínio de Portugal, como se latejasse um sentimento nacional que a Metrópole não deixava nascer, indícios de manifestações antecipadas do apego à liberdade e à independência [...]. (FIGUEIREDO, 1995: 13, 14). Negar a sedução de associar nativismo à nacionalidade, por si só, não garante o entendimento pleno do significado das revoltas coloniais. Caminhar nesse sentido é correr o risco de tratar o assunto de forma anacrônica. Ao se buscar respostas sobre a colonização do Brasil, algumas obras tornam-se obrigatórias pelo peso de suas conclusões. Essas contribuições podem ser negativas ou positivas dependendo da consistência teórica da obra. No estudar da colonização da América portuguesa, discorda-se das idéias Novais (1979) sobre o sentido da colonização e do processo de acumulação de capitais. Percebe-se, nessa obra, um forte conteúdo de enteléquia, preponderando, dentre outras questões, uma abordagem externa dos

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