Revolta Da Vacina

3315 palavras 14 páginas
RIO, 1904: SANEAMENTO, REVOLTA E CARNAVAL

Em novembro de 1904 eclode um movimento popular no Rio de
Janeiro contra a vacinação obrigatória antivariólica determinada pelo governo. A Capital Federal contava, então, com uma população de 720 mil pessoas que, sem os serviços de saneamento básico, ficava exposta a epidemias de febre amarela e varíola, vitimando principalmente os habitantes mais pobres.
Decidido a combater a febre amarela, o presidente Rodrigues Alves convida Osvaldo Cruz a assumir a Diretoria Geral da Saúde Pública. A campanha sanitária contra o mosquito transmissor da doença que se segue, em que doentes eram removidos compulsoriamente para hospitais ou isolamentos, serve de pretexto para adversários políticos do governo iniciarem movimentos criticando o autoritarismo da campanha. A maior reação popular adveio quando foi instituída a campanha para debelar a varíola. Em 31 de outubro de 1904 era aprovada pelo
Congresso a lei que tornava a vacinação obrigatória, logo apelidada de código de t ort uras . Cinco dias depois, a oposição criava a Liga cont ra a Vacina Obrigatória e, em menos de uma semana, tinham início violentos confrontos entre populares e forças policiais.

Rio de Janeiro, 15 de novembro de 2005
Frederico Rodrigues dos Santos
Colaborador do Instituto Qualivida

investidores estrangeiros, iniciou uma verdadeira cruzada contra a insalubridade da capital. Mais de seiscentos cortiços são derrubados no centro da cidade para a construção de avenidas - o que popularmente ficou conhecido como o bota abaixo . Antigas ruas foram substituídas por avenidas largas e iluminadas por lampiões elétricos, uma novidade vinda da Europa. Entretanto, populações de bairros inteiros, sem ter para onde ir, são desalojadas à força e se refugiam nos morros.
As favelas começam a se expandir.

A ERA RODRIGUES ALVES
No início do século XX, o
Rio
de
Janeiro
se caracterizava pela falta de urbanização, com ruelas estreitas e sujas, e pela constante ocorrência de epidemias.

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