Revolta da Vacina
O então presidente, Rodrigues Alves, cria um projeto sanitário que deveria ocorrer dentro de pouco tempo, para que isso ocorra, ele nomeia o engenheiro Parreira Passos como prefeito do Rio de Janeiro, e o sanitarista Oswaldo Cruz. Uma das primeiras ações realizadas é a demolição de casas e casarões, fazendo com que a população mais pobre tivesse que mudar para periferias e morros. Também criaram medidas para acabar com ratos, mosquitos e outros animais que acreditavam que pudessem transmitir doenças. O chamado esquadrão mata-mosquitos, eles invadiam as casas que considerassem uma ameaça, para exterminar mosquitos, desabrigando os moradores.
Mas foi no dia 31 de outubro de 1904, quando foi criada a lei da vacinação obrigatória, que foi o marco inicial da revolta. A vacinação contra a varíola, causou uma revolta na população, que já se encontravam revoltados pelas ações anteriores. A forma autoritária e violenta em que na qual foi aplicada, contribui para o desgosto da população. Já não ocorreram campanhas, ou algo que informasse a população, eram surpreendidos por pessoas que invadiam as casas e os vacinavam. A oposição política que já arquitetava um golpe de estado contra o presidente, utilizou a indignação da população para lutarem por outras causas. Os jornais traziam noticias, textos e charges, que fez com que a população se