Revolta da vacina
No ano de 1902, Rodrigues Alves foi eleito o presidente do Brasil e com isso duas ações polemicas marcaram seu governo, o saneamento e a modernização da cidade do Rio de Janeiro. Isso exigia atacar o maior mal da capital: doenças como a peste bubônica, febre amarela e a varíola, e que faziam parte do cotidiano carioca, matando milhares de pessoas anualmente e assustando os navios estrangeiros que se recusavam a parar no porto do Rio, com isso a reurbanização resultava não só na modernização da cidade, mas também gerou uma grande revolta popular no início da década de 1900, a tão conhecida como Revolta da Vacina. Oswaldo Cruz diretor geral da saúde pública do Rio de Janeiro com autorização do presidente, dá início a uma campanha de combate a essas pragas. Primeiro eliminando os ratos que são caçados a trezentos rés por cabeça. Depois os mosquitos que transmitiam a febre amarela e finalmente a vacinação a população a força contra varíola.
2. DESENVOLVIMENTO
No início do século XX, O Rio de janeiro era a capital do Brasil, apesar de possuir belos palacetes e casarões, tinha graves problemas urbanos: redes insuficientes de água e esgoto, coleta de resíduos precária e cortiços povoados ao extremo. Nesse ambiente proliferavam muitas doenças, como a tuberculose, o sarampo, a tifo, a hanseníase. Alastravam-se, sobre tudo, grandes epidemias de Peste bubônica, febre amarela e a varíola. O Presidente da República, Rodrigues Alves, decidiu modernizar e sanear a cidade, então deu poder ao prefeito Pereira Passos e ao médico Dr. Oswaldo Cruz para executarem um grande projeto sanitário que ajudaria a eliminar esses problemas de saúde que se espelhavam sobre o Rio de Janeiro. O primeiro passo foi combater a peste bubônica. Sabendo que o principal vetor de transmissão da doença eram as pulgas dos ratos que infestavam a cidade, Cruz criou uma brigada de 50 homens que