Revolta da vacina

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Revolta da Vacina
A situação do Rio de Janeiro, no início do século XX, era precária. A população sofria com a falta de um sistema eficiente de saneamento básico e cortiços superpovoados. Este fato desencadeava constantes epidemias, entre elas, tuberculose, o sarampo, o tifo, hanseníase e grandes epidemias eram na época a febre amarela, peste bubônica e varíola. A população de baixa renda, que morava em habitações precárias, era a principal vítima. Preocupado com esta situação, o então presidente Rodrigues Alves colocou em prática um grande projeto sanitário e reurbanização do centro da cidade expulsando pessoas e derrubando velhos prédios e cortiços que acabam por serem obrigadas a morar nos morros e na periferia. O médico e sanitarista Oswaldo Cruz foi designado pelo presidente para ser o chefe do Departamento Nacional de Saúde Pública, com o objetivo de melhorar as condições sanitárias da cidade. * Ele criou as Brigadas Mata Mosquitos
Objetivos da Brigadas Mata Mosquitos:
Extermínio dos mosquitos transmissores da febre amarela.
Extermínio de ratos considerados os principais transmissores da peste bubônica, espalhando raticidas pela cidade.
Campanha de Vacinação Obrigatória
A campanha de vacinação obrigatória é colocada em prática em novembro de 1904. Embora seu objetivo fosse positivo, ela foi aplicada de forma autoritária e violenta. Em alguns casos, os agentes sanitários invadiam as casas e vacinavam as pessoas à força, provocando revolta nas pessoas. Essa recusa em ser vacinado acontecia, pois grande parte das pessoas não conhecia o que era uma vacina e tinham medo de seus efeitos.
Revolta popular
A revolta popular aumentava a cada dia, impulsionada também pela crise econômica (desemprego, inflação e alto custo de vida) e a reforma urbana que retirou a população pobre do centro da cidade, derrubando vários cortiços e outros tipos de habitações mais simples.
A aprovação da Lei da Vacina foi o estopim da revolta
As manifestações populares e

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