Revolta da Vacina

A revolta da Vacina
A revolta da vacina foi um movimento social que ocorreu no Rio de Janeiro no ano de 1904
A campanha de vacinação obrigatória, a mesma foi aprovada em 31 de Outubro de 1904 e foi colocada em prática em novembro de 1904. Em 5 de novembro a oposição criava a Liga contra a Vacina. Seu objetivo era positivo, pois naquela época havia muitos casos de varíola no Rio de Janeiro, porem o povo com falta de conhecimento sobre vacinas tinham medo dos efeitos colaterais que ela podesse causar. Os infermeiros que aplicavam a vacina muitas vezes invadiam as casas e aplicavam a vacina à força.
Em 12 de novembro de 1904, oque era uma manifestação estudantil, uniu-se com positivistas e formaram uma passeata em direção ao Palácio do Catete. No dia 13 de novembro, o centro do Rio de Janeiro transformou-se em campo de batalha, era na realidade a rejeição popular a vacina contra a varíola. Por isso Revolta da Vacina.
A cidade do Rio de Janeiro viveu o que a imprensa chamou de “a mais terrível das revoltas populares da República”. O cenário era desolador: bondes tombados, trilhos arrancados, calçamentos destruídos — tudo feito por uma massa de 3000 revoltosos. A causa foi a lei que tornava obrigatória a vacina contra a varíola. E o personagem principal, o jovem médico sanitarista Oswaldo Cruz.
Em nove meses, a reforma urbana derruba cerca de 600 edifícios e casas, para abrir a avenida Central (hoje, Rio Branco). A ação, conhecida como “bota-abaixo”, obriga parte da população mais pobre a se mudar para os morros e a periferia.
A campanha de Oswaldo Cruz contra a peste bubônica correu bem. Mas o método de combate à febre amarela, que invadiu os lares, interditou, despejou e internou à força, não foi bem sucedida. Batizadas pela imprensa de “Código de Torturas”, as medidas desagradaram também alguns positivistas, que reclamavam da quebra dos direitos individuais. Eles sequer acreditavam que as doenças fossem provocadas por micróbios.
Jacobinos e florianistas, que