revolta da chibata

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Revolta da Chibata
A Revolta da Chibata foi um importante movimento social ocorrido no início do século XX, durante o governo conturbado de Hermes da Fonseca, na cidade do Rio de Janeiro.
Neste período os marinheiros brasileiros eram punidos com castigos físicos. As faltas graves eram punidas com 25 chibatadas. Esta situação gerou uma intensa revolta entre os marinheiros.
Os motivos principais da Revolta eram simples: o descontentamento com os baixos soldos, a alimentação de má qualidade e, principalmente, os humilhantes castigos corporais. Estes haviam sido abolidos no começo do século, acompanhando o final da escravidão, sendo depois reativados pela Marinha como forma de manter a disciplina a bordo.
O estopim da revolta foi quando um marinheiro da embarcação, Marcelino Rodrigues, levou 250 chicotadas por ter machucado um companheiro da Marinha no interior do navio de guerra, com nome de Minas Gerais, que tinha como destino a cidade do Rio de Janeiro. Os rebelados assassinaram o capitão do navio e mais três militares.
Além do navio Minas Gerais, os marinheiros tomam os navios Bahia, São Paulo, Deodoro, Timbira e Tamoio. Hasteiam bandeiras vermelhas e um pavilhão: "Ordem e Liberdade". A frota inclui mais de 80 canhões, que são apontados para a cidade. Alguns tiros de aviso chegam a ser disparados.
Quem ficou na frente desse movimento foi João Candido – popularmente conhecido como Almirante Negro – que foi quem redigiu a carta reivindicando o fim dos castigos físicos, melhorias na alimentação e anistia para todos que participaram da revolta. Caso não fossem cumpridas as reivindicações, os revoltosos ameaçavam bombardear a cidade do Rio de Janeiro (então capital do Brasil).
A Marinha queria punir a insubordinação e a morte dos oficiais. O governo, contudo, cede. A ameaça à cidade e ao poder de Hermes da Fonseca é real. Aprovam-se então medidas que acabam com as chibatadas e também um projeto que anistia os amotinados. Depois de cinco dias, a revolta termina

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