Revolta da chibata - 1910

Revolta da Chibata de 1910

INTRODUÇÃO
A Revolta da Chibata foi um importante movimento social ocorrido, no início do século XX, na cidade do Rio de Janeiro. Começou no dia 22 de novembro de 1910.

Neste período, os marinheiros brasileiros eram punidos com castigos físicos. As faltas graves eram punidas com 25 chibatadas (chicotadas). Esta situação gerou uma intensa revolta entre os marinheiros.

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Embora a gestão de Afonso Pena (1906 – 1909) tenha sido das mais tranquilas, os caudilhos cauchos não aceitavam permanecer do lado de fora do jogo do poder federal instalado. Durante seu governo, Afonso compôs um ministério com políticos jovens, a que os descontentes gaúchos apelidaram de “Jardim da Infância”. Entre os integrantes do ministério, Davi Campista ocupou a pasta da Fazenda e criou, em 1907, a Caixa de Conversão. Este órgão era encarregado de coordenar a aplicação da política de valorização do café, estabelecida no Convênio de Taubaté. Quando surgiram em 1909 as primeiras especulações sobre quem seria o sucessor ideal para Afonso Pena, seu ministro Campista despontou como candidato da preferência do presidente. Candidatura que não empolgava o PRP e o PRM.

Entre as lideranças gaúchas da época, destacava-se o senador Pinheiro Machado, que não escondia suas pretensões à Presidência da República. De repente, uma grave enfermidade nos pulmões provocou a morte de Afonso Pena em 14 de junho de 1909 e sua substituição pelo vice-presidente Nilo Peçanha. Bombardeado pelo PRP, Pinheiro Machado recuou de suas pretensões mas apoiou outro gaúcho à presidência: o então Ministro da Guerra Marechal Hermes da Fonseca. O baiano Rui Barbosa lançou-se também candidato. Se um nome de consenso, paulistas e mineiros viram as duas candidaturas tomarem espaço. O PRM passou a apoiar Hermes da Fonseca e o PRP ficou ao lado de Rui Barbosa.

Assim, nessa campanha eleitoral as oligarquias do café – paulista e mineira – concorreram em lados opostos: um militar valendo-se