Revitalizando os métodos de alfabetização

863 palavras 4 páginas
Revisitando os métodos de alfabetização

Tempo de aprender a ler
Como a autora Ana Maria machado, relata que aprendeu a ler muito cedo, decifrando jornais, com rara ajuda de alguém, ia juntando retalho de informação e finalmente se descobriu lendo. Daí, a mensagem que ela transmite é que toda criança precisa ser estimulada e que sua primeira escola são as pessoas do seu convívio, principalmente sua mãe. Porque é a pessoa que está sendo vista como foco maior em seu desenvolvimento.
No livro Infância, de Graciliano Ramos (1953), começa como seu pai o ensinava de forma grosseira, gritos e pancadas, finalmente aprendeu a ler à força de ameaças. Os pais, a escola, precisam respeitar as limitações das crianças quando estiverem se encontrando no mundo escolar. Diferentes teorias de aprendizagem se propõem a explicar como a criança aprende- por associação (estímulo – resposta), pela ação do sujeito sobre o objeto de conhecimento intermediado por outros sujeitos (sociointeracionismo). Essas teorias, que assumiram a dianteira na formação de professores em diferentes momentos históricos, embasam (ou condenam) certos métodos e técnicas de alfabetização. Será o fracasso escolar, fenômeno social antigo e persistente em nosso país, uma questão de métodos? Não. Desde a década de 1980 (CARVALHO, 1987) a pesquisa sobre alfabetização tem indicado um conjunto de fatores escolares e extraescolares responsáveis pela evasão e repetência que afetam fortemente as classes de alfabetização e da primeira série. Os fatores extraescolares são sociais e decorem da pobreza das famílias: O ingresso tardio na escola, frequência irregular devido a doenças, despreparo de professores, material didático desinteressante, pias analfabetos, pouca ou nenhuma cooperação entre a escola e as famílias (CARVALHO, 1987). Os repetentes crônicos geralmente acumulam uma série de desvantagem: Frequentam escolas ruins, tiveram pouco contato coma leitura e a

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