Resíduos Solidos
Urbanos
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Contextualização
Sabemos que muitos são os impactos socioambientais causados pelo consumismo e pela consequente geração de resíduo. A gestão destes resíduos é um dos grandes desafios do mundo contemporâneo, como outros problemas ambientais de solução complexa e inter-relacional: a perda da biodiversidade, a escassez de água potável, o desmatamento em larga escala, as mudanças climáticas, a agressão à camada de ozônio, a crise energética ambiental, entre outros
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Contextualização
De acordo com Cortez (2002), a disponibilidade de objetos ofertados para o consumo na sociedade capitalista deturpou o valor desses, banalizando-os e fazendo com que se perdessem os referenciais quanto ao real significado das mercadorias em termos econômicos e ambientais. Assim, o consumo exacerbado para a rotatividade rápida dos produtos gera grandes volumes de resíduo principalmente nos grandes centros urbanos, aumentando os esforços para seu gerenciamento integrado e sua destinação.
O gerenciamento integrado dos resíduos urbanos consiste em “um conjunto articulado de ações normativas, operacionais, financeiras e de planejamento que uma administração municipal desenvolve (com base em critérios sanitários, ambientais e econômicos), para coletar, segregar, tratar e dispor o lixo de sua cidade.” (D´ALMEIDA; VILHENA, 2000, p.
3).
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Contextualização
Segundo a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico – 2000 realizada pelo
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) são produzidas no
Brasil, diariamente, cerca de 228 mil toneladas de resíduo. Tal pesquisa revelou que entre os 8.381 distritos brasileiros com serviço de limpeza urbana e/ou coleta de lixo, 63,6% destinam seus resíduos em lixões a céu aberto e 32,2% em aterros adequados (13,8% em aterros sanitários e 18,4% em aterros controlados) indicando assim um quadro socioambiental preocupante. Por outro lado, em peso, esta destinação é menos grave: